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Rita Pimenta
Dirigente Associativa Juvenil

Enquanto jovem, e principalmente enquanto jovem sonhadora e que acreditar na bondade, acredito que o futuro das cidades deve ser construído com a comunidade, com o input da sociedade. A questão é: que características deveria ter esta sociedade para que este objetivo fosse cumprido? Pois bem, acredito que precisamos de uma base forte, unida, inclusiva, bem intencionada, inovadora! E, para isto, talvez precisemos de continuar, mais afincadamente, a intervir na sociedade, de forma a ajudá-la a encontrar em si aquilo que tem de melhor enquanto grupo. Mesmo a liderança deve ser exercida de forma colaborativa, multilateral, com a humildade necessária para entender que existem muitas áreas de saber e que precisamos da colaboração de pessoas de todas estas áreas.

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Onde podem entrar os jovens no meio de todo este processo? Muito honestamente, em todas as frentes possíveis! O papel dos jovens é fundamental, e o papel dos jovens em interação com outras gerações é perfeito. Acredito que o futuro passa pela comunicação intergeracional, pela aprendizagem em todos os sentidos possíveis - seja dos mais novos para os mais velhos como dos mais velhos para os mais novos. Precisamos de novas perspetivas, é claro, mas precisamos também de aprender com o passado e encontrar formas de prosperar e de evitar "erros" do passado num futuro que precisa de nós!


Braga, uma cidade dinâmica, inovadora e jovem, com acesso à informação e à formação, tem um papel fundamental, demonstrando ser um espaço fértil para a criação de redes de colaboração e iniciativas de impacto social. Sendo filha académica de Braga e trabalhadora na região, vejo o potencial de criar e de experimentar novos projetos.


Braga 2030 é um reflexo deste compromisso, da participação ativa dos jovens na construção de um futuro melhor, mais inclusivo. Enquanto residente e filha do distrito do Porto, espero ver o mesmo empenho, a mesma dedicação e o mesmo respeito na minha região e espero, sinceramente, poder contribuir para o futuro com o qual sonhamos.


Para o futuro, imagino cidades que fomentam o espírito de cooperação entre instituições, empresas e cidadãos, onde as redes de liderança jovem são incentivadas, permitindo uma participação ativa na tomada de decisões e na criação de soluções para os desafios sociais e ambientais. A inovação pode ser um pilar central, aplicada não só ao desenvolvimento tecnológico, mas essencialmente às estratégias de inclusão e de sustentabilidade. Uma comunidade forte acolhe todas as vozes, valoriza e apoia a diversidade e cria oportunidades equitativas para todos. Imagino cidades onde reine a partilha, o conhecimento, a cooperação, o respeito. Imagino um lugar onde a cultura é acessível e inclusiva e o conhecimento é uma ferramenta para o crescimento coletivo.


Para concretizar esta visão, é necessário que todos assumam um compromisso ativo. Precisamos de redes de colaboração entre setores, de empreendedorismo social e de um espírito de cidadania que mobilize a comunidade para agir, para refletir no amanhã.


O futuro das cidades depende da nossa capacidade de trabalhar juntos, de unir esforços e de acreditar que é possível. A cidade na qual quero viver em 2030 é aquela onde a juventude é co-protagonista da mudança, onde a inovação serve para criar um mundo mais justo e sustentável e onde a força coletiva transforma desafios em oportunidades.

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