
Filipe Ndofula
Dirigente Executivo Angola
Braga 2030:Construindo hoje o futuro para os nossos.
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O Futuro das cidades não se constrói por acaso, mas sim a partir de escolhas coletivas e compromissos políticos claros. O Projeto Braga 2030 da SYnergia convida –Nos a refletir sobre três questões centrais: que tipo de cidade devemos desenhar para as novas gerações, quais ligações comunitárias são essências para reforçar a coesão social e que compromissos globais devem orientar os decisores políticos para um futuro sustentável.
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As cidades são mais do que espaços urbanos; são organismos vivos onde pulsa a vida sócia, cultural e econômica. Para novas gerações, é preciso projetar uma cidade que vá além da Lógica do crescimento desordenado e responda a três dimensões fundamentais: sustentabilidade, inclusão e inovação.
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Sustentabilidade ambiental: uma cidade verde, que promove a mobilidade suave (bicicletas, caminháveis), que aposta energias renováveis e respeita os limites ecológicos do planeta. Braga neutralidade carbônica e economia circular.
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Inclusão social garantir habitação digno, espaços culturas acessíveis, oportunidades de educação e emprego para todos. A cidade para os jovens deve ser aquela onde ninguém fica para trás.
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Inovação tecnológica com sentido humano: as chamadas "cidades inteligentes" só farão sentido se a tecnologia servir para aumentar a qualidade de vida das pessoas e não para aprofundar desigualdade.
A cidade do futuro precisar ser criativa, participativo e resiliente, onde os jovens não sejam meros beneficiários, mas co-criadores de soluções.
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O tecido comunitário é o verdadeiro motor da transformação social. Num mundo cada vez mais marcado pela individualização, o fortalecimento laços de pertença torna-se urgente.
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Espaços de encontra e convivência: praça, centros comunitário. Lugares onde se possa viver o diálogo, o lazer e acultura.
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Redes Intergeracionais: ligar jovens idosos em projetos comuns de continuidade e solidariedade.
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Participação cívica: fomentar assembleias comunitárias, orçamentos participativo e plataformas de dialogo digital onde a cada voz seja ouvida.
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Voluntariado e associativismo: instrumentos fundamentais para cultivar responsabilidade social e compromisso coletivo.
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A coesão social nasce do reconhecimento de que pertencemos uns aos outros. 2030, ao valorizar – se como modelo europeu de cidade participativo.
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Nenhuma cidade está isolada do mundo. Braga, tal como qualquer outra, é impactada pelas grandes questões global: alterações climáticas, desigualdades migrações, crises econômicas e de saúde pública.
Por isso, os decisores políticos precisam alinhar as políticas locais com os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) e com compromissos internacionais de justiça climática social. Alguns postos-chaves são:
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1. Neutralidade carbônica e transição energética: reduzir emissões, promover energias limpas e incentivar a economia verde.
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2. Educação transformadora: preparar as novas gerações para inovação sustentável.
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3. Igualdade de género e combate às desigualdades: Politicas que assegurem oportunidades equitativas para mulheres, jovens e grupos vulneráveis.
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4. Democracia participativa e governança inclusiva: aproximar as decisões políticas da população, garantindo transparência e corresponsalidade.
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5. Cooperação internacional: aprender cidades, trocar experiências e fortalecer parcerias internacionais.
Estes compromissos não são apenas metas políticas, mas expressões de uma ética coletiva de cuidado com o planeta e com as pessoas.
Pensar o futuro de Braga até 2030 é também refletir sobre o mundo que queremos deixar como legado. Uma cidade sustentável, com laços comunitários fortes e compromissos global assumidos, será capaz de oferecer as novas gerações para viver, mas um lugar para sonhar e florescer.
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Projetos Braga 2030 da SYnergia propõe exatamente isso: colocar as pessoas no centro do desenvolvimento, transformando desafios da cidade em oportunidades, e fazendo da cidade um verdadeiro laboratório futuro.
Filipe Ndofula