
Guy ARnaud
Criador e promotor de projetos sustentáveis
Na minha visão, a cidade das novas gerações deve ser um espaço vivo, ecológico e humano, capaz de conciliar tecnologia, cultura e natureza. Uma cidade que valorize a autonomia energética, as casas autónomas e as mobilidades alternativas, criando condições para que cada cidadão viva de forma mais consciente, sustentável e equilibrada.
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As ligações comunitárias devem nascer de espaços de encontro onde arte, desporto e participação cívica se cruzam, porque são estas experiências coletivas que geram sentido de pertença e reforçam a coesão social. Vejo a educação ambiental, o desporto e a cultura como verdadeiras etares de energia. fontes que purificam, transformam e alimentam o espírito comunitário, capazes de inspirar e apoiar o desenvolvimento das crianças e jovens, dando-lhes ferramentas para concretizar sonhos e construir comunidades mais inclusivas.
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Iniciativas como o Ecofest, que promovem a união entre sustentabilidade, criatividade e inclusão, são exemplos concretos de como podemos ativar essa energia comunitária em prol de uma cidade mais justa e conectada. Estes espaços educativos e festivos, aliados a infraestruturas sustentáveis como etares eficientes e habitação autónoma fora da rede, são essenciais para cultivar valores de partilha, consciência ambiental e responsabilidade coletiva.
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A nível global, acredito que os decisores políticos devem assumir compromissos claros com a Agenda 2030, investindo em energias limpas, economia circular, educação ambiental, em cidades resilientes e em soluções inovadoras como as casas autónomas, capazes de responder às mudanças climáticas e de fortalecer a independência das comunidades.