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Nelson Veloso
Professor nos Estados Unidos

As cidades do futuro devem ser sustentáveis, inclusivas e conectadas.

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Não devem preocupar-se apenas com dinheiro e negócios, mas também ser lugares que cuidam do planeta (o nosso planeta), ajudam as pessoas a viverem juntas e apoiam a saúde e a felicidade de todos. 

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Em primeiro lugar, precisamos de planear cidades das quais as gerações futuras se possam orgulhar e onde tenham prazer em viver. Isto significa reduzir a poluição, criar mais espaços verdes e utilizar energia limpa. O transporte público deve ser fácil, seguro, acessível e comum. Os edifícios devem ser ecologicamente corretos e abertos a todas as pessoas, independentemente do rendimento ou das capacidades. As cidades também têm de estar preparadas para enfrentar as alterações climáticas, oferecendo espaços seguros e saudáveis para crianças, famílias e pessoas idosas, especialmente as mais vulneráveis. 

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Em segundo lugar, a vida comunitária deve ser forte para combater o flagelo crescente do isolamento causado pelo excesso de tempo online e pela falta de contacto pessoal e presencial. 

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Parques, centros culturais, bibliotecas e espaços comunitários devem incentivar as pessoas a encontrarem-se em pessoa. Projetos locais—como voluntariado, eventos culturais e atividades entre gerações mais jovens e mais velhas—podem reduzir a solidão e ajudar as pessoas a sentirem-se parte da comunidade, ao mesmo tempo que promovem a partilha de conhecimento e experiência. 

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Por fim, precisamos de um compromisso global por parte dos nossos líderes. Os políticos devem trabalhar em conjunto para proteger o ambiente e garantir que a tecnologia e os recursos são partilhados de forma justa. Devem também apoiar a educação e programas sociais para combater as adições—seja à internet, às drogas, ao álcool ou a outras doenças modernas—promovendo atividades mais saudáveis e sistemas de apoio mais fortes. Sem isto, será difícil que as cidades façam progressos reais. 

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Num mundo em rápida mudança, com a tecnologia e o aumento da distância social, as cidades do futuro devem ser mais do que sustentáveis—devem ser imaginadas por humanos e para humanos e, acima de tudo, devem ser humanas. Ao criar espaços inclusivos, construir ligações reais e trabalhar em conjunto a nível global, podemos garantir que as cidades de amanhã cuidam tanto do planeta como das pessoas. 

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